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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

domingo, 24 de julho de 2011

Hipnose reduz dor e ansiedade





Auto-hipnose reduz dor e ansiedade durante procedimentos invasivos.
                            Por Alka Agrawal, PhD
 O relaxamento auto-hipnótico de pacientes submetidos a procedimentos per cutâneos vasculares e renais reduz a necessidade de medicação para a dor e o tempo de procedimento, além de tornar os pacientes mais estáveis hemodinamicamente.
Os achados foram reportados pela Dra. Elvira V. Lang, do Centro Médico Beth Deaconess e da Escola Médica de Harvard, em Boston, Massachusetts, e colaboradores de um estudo com 241 pacientes elegíveis randomizados para receber cuidados padrão, atenção estruturada ou relaxamento auto-hipnótico.
O primeiro grupo recebeu cuidado padrão constituído de droga para alívio da dor. Outro grupo recebeu cuidados constituídos de droga e atenção estruturada (ouvir atentamente o paciente e refrear sugestões negativamente carregadas de dor); e o terceiro grupo, além dos cuidados convencionais, recebeu técnicas de relaxamento e auto-hipnose.
Conforme reportado na edição de 29 de abril do The Lancet, o tempo médio dos procedimentos era significativamente mais curto para os pacientes do grupo de auto-hipnose (61 minutos) comparado ao grupo de cuidados padrão (78 minutos). O valor correspondente ao grupo da atenção estruturada estava no meio-termo.
Além disso, os pacientes do grupo padrão e do grupo de atenção estruturada relataram intensidade linearmente crescente de dor conforme o aumento da duração do procedimento, embora a inclinação da curva fosse menor no último grupo. A dor no grupo de hipnose não mudou ao longo do procedimento. O uso de drogas foi o mais alto nos pacientes que receberam cuidado padrão, mas foi reduzido à metade nos grupos de atenção e hipnose.
Todos os grupos relataram uma redução linear na ansiedade, apesar da redução ter sido significativamente maior no grupo de hipnose, comparado ao grupo que recebeu cuidado padrão.
Os pesquisadores também observaram que uma quantidade significativamente menor de pacientes que realizaram a auto-hipnose tornou-se hemodinamicamente instável, comparados a pacientes dos outros grupos. Apenas um paciente do grupo de hipnose tornou-se hemodinamicamente instável, comparado a 10 pacientes do grupo de atenção e a 12 pacientes do grupo de cuidado padrão.
"Se o paciente é hemodinamicamente mais estável, significa que ocorrem menos alterações substanciais na pressão sanguínea, para mais ou para menos, o cirurgião pode se concentrar muito mais", disse à Reuters Health a dra. Lang. "Portanto, a espiral de stress, em que a ansiedade de uma pessoa na sala alimenta a de outra é realmente quebrada".
Considerando os resultados "estimulantes", acrescentou ela, "eu gostaria que todos os pacientes, de alguma forma, tivessem acesso à hipnose. Certamente, se eu tivesse um procedimento, é o que eu gostaria de ter". Apesar da necessidade de psicólogos e de treinamento da equipe de enfermagem para incorporar a hipnose à sua prática, ela diz que uma análise de custos demonstrou que a técnica economiza US$140 por caso.
Lancet 2000;355:1486-1490.

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