HIPNOSE AJUDA EM TRATAMENTO TERAPÊUTICO
Muitas pessoas estão se beneficiando da hipnose para resolver problemas emocionais ou mesmo doenças psicossomáticas (problemas orgânicos de origem psíquica). Hipnotizadas, elas conseguem, com o auxílio da psicoterapia, colocar para fora os sentimentos mais profundos e quase sempre doloridos, promovendo assim uma espécie de “limpeza” interior.
Isso é possível, porque a pessoa está com a atenção altamente focada naquilo que está tentando resolver dentro de si. Mentalmente, consegue visualizar a situação que a incomodam, em um estado digamos assim, de sonho real. Esse processo de tratamento acaba por ajudar a pessoa a alterar o pensamento, possibilitando a solução do problema que tanto a afligia.
Mas isso não ocorre de um momento0 para outro. Dependendo do caso, o tratamento tem uma variável de tempo. Se o paciente busca uma solução para um medo específico, pode ser que em apenas uma sessão consiga superar o fato, mas se for algo mais enraizado, vai depender do grau de evolução ao longo do tratamento.
Adotada no Brasil na década de 40, a hipnose pode ser utilizada para todas as dificuldades relacionadas à mente, como fobias, depressão, síndrome do pânico, medos, dificuldades sexuais, ansiedade, etc. “Também pode ser voltada para distúrbios orgânicos, como gastrite, enxaqueca, alergia, entre outras doenças desencadeadas por questões emocionais”, diz o psicólogo, Bayard Galvão, Diretor –Presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo.
Conforme explica, a hipnose é o nome dado a fenômenos específicos do pensamento, como lembrar-se nitidamente do que aconteceu no passado. Talvez, por isso, em alguns casos, as pessoas achem que estejam visualizando momentos acontecidos em vidas passadas. “Em termos científicos, não há comprovação de vidas passadas por meio da hipnose, embora ajude a trabalhar dessa maneira com pessoas que tenham essa crença”, afirma.
Qualquer pessoa pode, segundo Galvão, ser hipnotizada, incluindo crianças, desde que tenham a capacidade de direcionar sua mente para um foco específico. “Quando não se deixam hipnotizar, o profissional deve estar preparado para saber resolver essas situações de auto-resistência, mas somente se isso for terapêutico para o paciente”, pondera.
A necessidade de um profissional ético, que respeite os limites impostos pelo paciente, é condição básica para que esse instrumento de trabalho traga resultados positivos. “A maior contra-indicação da hipnose é a falta de habilidade, ética, prudência lucidez do hipnoterapeuta. A hipnose em si não é boa nem ruim, mas sim o que se faz com ela”, alerta o psicólogo, explicando que, apesar de a prática ter sido aceita pelos conselhos federais de Medicina e de Psicologia, ainda não há uma entidade que fiscalize o seu uso ético.
“A melhor forma de se proteger é conhecer a formação do profissional. Saber se ele é reconhecido por alguma associação ou instituição ligada à hipnose”, aconselha.
Tenho utilizado a Hipnose em Campinas para tratamento de ansiedade, fobias, depressão com bons resultados.
Fonte: Jornal Metro News
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