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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

domingo, 24 de julho de 2011

Existe felicidade depois dos 40?

Tratamento da Depressão em Campinas.
Chegando aos 40? Aos 50? Com aquele sentimento de que a vida está passando – ou já passou por você? Ou te deixou comendo poeira no caminho? Pois você não está sozinho. Na verdade, uma nova pesquisa mostra que outras pessoas nessa faixa etária no mundo todo – ou pelo menos uma porção significativa delas – compartilham sua dor. Mas não se preocupe: se você respirar fundo e seguir em frente, as coisas vão melhorar depois de passar por esse quebra-molas da estrada da vida chamado “meia idade”. 

Após coletar dados de 2 milhões de pessoas de 80 países diferentes, ao longo de 35 anos, pesquisadores do Dartmouth College em Hanover, nos Estados Unidos, e da University of Warwick em Coventry, na Inglaterra, concluíram que realmente existe um padrão nos níveis de depressão e felicidade relacionado à idade, e que nos deixa mais tristonhos nesse período da vida. 

De acordo com o estudo, que deve ser publicado na revista especializada Social Science & Medicine, a felicidade segue uma curva em “U”: atinge seu nível mais alto no começo e no final da vida, e seu ponto mais baixo na meia idade. 

Os pesquisadores descobriram que o pico de depressão tanto para homens quanto para mulheres no Reino Unido acontece mais ou menos aos 44 anos; nos Estados Unidos, as mulheres ficam deprimidas aos 40 anos, em média, e os homens quando chegam aos 50. Eles encontraram um padrão similar em mais 70 países.
Então, qual seria a raiz desse mergulho na depressão? Os autores do estudo, os economistas Andrew Oswald, da Warwick University, e David Blanchflower, do Dartmouth, ainda não sabem ao certo. Mas especulam que a crise não ocorre por causa de acontecimentos que acabam com a esperança (como o divórcio ou uma demissão), mas porque “alguma coisa acontece lá no fundo” – nas palavras de Oswald –, pois o sentimento não é pontual, mas se apodera das pessoas aos poucos. 

“É claro que algumas pessoas sofrem mais que as outras, mas o efeito mediano é muito disseminado. A crise acomete homens e mulheres, casados e solteiros, pobres e ricos e pessoas com filhos ou não”, afirma Oswald. “Ninguém sabe ainda o porquê dessa consistência.” 

“A causa da curva em U, e de formato similar em partes diferentes do mundo desenvolvido e em desenvolvimento, também é desconhecida. No entanto, uma possibilidade é a de que as pessoas aprendem a se adaptar aos seus pontos fortes e fracos, e na meia idade suprimem suas aspirações mais impossíveis”, ele nota. “A segunda possibilidade é a de que pessoas mais alegres sistematicamente vivem mais. Uma terceira é que acontece um tipo de processo de comparação, no qual as pessoas que já viram gente de sua idade morrer passam a dar mais valor ao tempo que ainda têm de vida. Talvez as pessoas aprendam, de alguma forma, a apreciar o que já viveram de bom.” 

A boa notícia é que os dados mostram que a maioria das pessoas emerge desse poço de melancolia aos 55 anos, mais ou menos. E “aos 70 anos, se ainda estiver bem fisicamente, então você será, em média, tão feliz e mentalmente saudável quando um jovenzinho de 20 anos”, garante Oswald. “Talvez, perceber que esses sentimentos são completamente normais na meia idade pode até ajudar as pessoas a sobreviverem melhor a essa fase”. 

Mas fique sabendo que nem todo mundo concorda. Outros estudos têm mostrado curvas similares em muitos países, mas há exceções: em alguns países, as pessoas de meia idade são simplesmente felizes. Na verdade, chegar a essa idade em algumas partes do mundo é considerado motivo de orgulho (imagine só!). Mas se você não é um desses quarentões animados, lembre-se: hoje tudo pode parecer muito pior, mas não vai demorar muito para chegar aos 55 – e na crista da onda.

Tratamento da Depressão em Campinas, utilizo a psicoterapia, hipnose e terapia da regressão.

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