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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Autoconhecimento em Campinas.

Psicoterapia como autoconhecimento em Campinas.
A capacidade de agir como adultos maduros e integrados é em grande parte, determinada pelo modo como nossas necessidades especificas de desenvolvimento foram satisfeitas na primeira infância. As necessidades de afeto e proteção que não tiveram sido adequadamente atendidas podem ser vistas como lacunas que interferem em nossa capacidade de vivenciar a vida em sua plenitude.
Em virtude de receber um amor condicional, a criança aprende desde cedo, que não é amada e aceita quando expressa sua naturalidade. Ela precisa reprimir seus sentimentos verdadeiros e com isso perde sua espontaneidade. Esses sentimentos ficam reprimidos em seu inconsciente. Ela não pode se rebelar, porque corre o risco de perder o que mais precisa o amor e a proteção dos pais.
Ela precisa, portanto, moldar-se usando máscaras e representar papéis sociais para agradar aos pais e aos outros, e é ai, então, que ela se perde de si mesma, não vivendo sua verdadeira vida. Dessa forma ela fica alienada de uma parte de si mesma, vivendo uma vida falsa, criando um “falso self”, uma personalidade moldada sempre em busca de amor e aprovação do mundo externo. Esses sentimentos e desejos reprimidos principalmente a raiva saem da consciência e se esconde em um lugar sombrio inconsciente cujo nome Jung chama de sombra.
Essa pessoa vive alienada de uma parte sua, sufocando sentimentos e desejos não aceitos principalmente pelos pais, religião e sociedade. É como que ela vivesse somente uma parte de si mesmo, como a metade de uma laranja. E como nossa psique “self” que regula nossa personalidade sempre busca nosso crescimento procurando completar essa laranja cindida.
Ela procura ser aceita e respeitada pelas pessoas, demonstrando somente os sentimentos aceitáveis e aprovados. E com isso, ela cresce com um grande vazio interior, uma carência afetiva e uma falta de amor próprio que está sempre tentando preencher. Possui um profundo sentimento de ansiedade, medo e angustia com dificuldade de se impor diante da vida ou quando tem que lidar com situações de tensão emocional.
Como ela reprime os sentimentos indesejáveis e a não aceitos, como por exemplo, a raiva. A raiva geralmente é vista pelas pessoas como um sentimento feio, que não deve ser exposto e vivenciado, porque muitas vezes em nossa infância sofremos violência física, vimos nossos pais brigarem e se agredirem. E ficamos assustados e temerosos com tal violência. E por fim acreditamos que o sentimento de raiva é isso.
Na verdade a demonstração daquela raiva que era errada e imatura. Sempre que reprimimos um sentimento jogando para nossa sombra inconsciente, não dando vazão como o fluxo de um rio, ela se torna muito perigosa e violenta. Como a repressão das águas de um rio que transbordam quando ficam muito cheias, como um tissuname suas águas (sentimentos raiva reprimidos) saem sem controle avançando e destruindo sobre tudo a sua frente.
E como ela vivencia conscientemente somente uma parte de si mesma, a outra fica no mundo sombrio inconsciente, ela cria uma ilusão, acreditando que essa é sua verdadeira personalidade, vive um falso self, uma personalidade “neurótica” então precisa representar vários papeis para ser aceita socialmente como de boazinha, perfeita ou bem sucedida profissionalmente, buscando aplausos o tempo todo, respeito e admiração do mundo externo. .
A psicoterapia nos ajuda a perceber nossas defesas psíquicas, ilusões, máscaras e os papéis sociais usados que nos impedem de expressar nossa verdadeira essência.
Buscamos resgatar nossa essência, nossa verdadeira naturalidade encoberta por uma personalidade neurótica, que julgamos ser nossa verdadeira personalidade. Quanto mais tomamos consciência de quem somos realmente, expressando o nosso si mesmo, aceitando todos nossos sentimentos alienados, resgatamos nossa auto-estima e amor próprio. “Ame o próximo como a si mesmo”. Se eu não tiver um profundo respeito e amor por mim mesmo, eu só posso usar e manipular as outras pessoas.
Por isso, ao olhar para nos mesmos, para nossos sentimentos mais profundos, estamos sujeitos a descobrir verdades a nosso respeito de que jamais suspeitamos e a reviver antigas mágoas, medos e raivas. É por essa razão que é importante cultivar a compaixão em relação a nós mesmos: temos de amar-nos o bastante para saber que valemos o esforço de conhecer-nos como realmente somos. Quando queremos viver a verdade de quem fomos e quem somos agora e quando queremos curar-nos, nossa verdadeira natureza emerge, para isso só precisamos revelar-nos.
Autoconhecimento em Campinas.

sábado, 29 de junho de 2013

Individuação

Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação ou autodesenvovimento. Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por individualidade entendemos nossa singularidade mais intima, última e incompatível, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir “individuação” como tornar-se si mesmo ou realização do si mesmo. Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto, de movimento em direção a uma maior liberdade. Isto inclui o desenvolvimento do eixo ego-self, além da integração de várias partes da psique: ego, persona, sombra, anima ou animus e outros arquétipos inconscientes. Quando tornam-se individuados, esses arquétipos expressam-se de maneiras mais sutis e complexas.
Do ponto de vista do ego, crescimento e desenvolvimento consistem na integração de material novo na consciência, o que inclui a aquisição de conhecimento a respeito do mundo e da própria pessoa. O crescimento, para o ego, é essencialmente a expansão do conhecimento consciente. Entretanto, individuação é o desenvolvimento do self e, do seu ponto de vista, o objetivo é a união da consciência com o inconsciente. Como analista, Jung descobriu que aqueles que vinham a ele na primeira metade da vida estavam relativamente desligados do processo interior de individuação; seus interesses primários centravam-se em realizações externas, no emergir como indivíduos e na consecução dos objetivos do ego. Analisando mais velhos, que haviam alcançado tais objetivos, de forma razoável, tendiam a desenvolver propósitos diferentes; interesses pela integração mais do que pelas realizações, e busca de harmonia com a totalidade da psique.
O primeiro passo no processo de individuação é o desnudamento da persona. Embora esta tenha funções protetoras importantes, ela é também uma mascara que esconde o self e o inconsciente.
O segundo passo é o confronto com a sombra. Na medida em que nós aceitamos a realidade da sombra e dela nos distinguimos podemos ficar livres de sua influência. Além disso, nós nos tornamos capazes de assimilar o valioso material do inconsciente pessoal que é organizado ao redor da sombra.
O terceiro passo é o confronto com a anima ou animus. Este arquétipo deve ser encarado como uma pessoa real, uma entidade com quem se pode comunicar e de quem se pode aprender. Jung faria perguntas à sua anima sobre a interpretação de símbolos oníricos, tal como um analisando a consultar um analista. O indivíduo também se conscientiza de que a anima (ou animus) tem uma autonomia considerável e de que há probabilidade dela influenciar ou até dominar aqueles que a ignoram ou os que aceitam cegamente suas imagens e projeções como se fossem deles mesmos.
O estágio final do processo de individuação é o desenvolvimento do self. O si mesmo é nossa meta de vida pois é a mais completa expressão daquela combinação do destino a que nós damos o nome de indivíduo. O self torna-se o novo ponto central da psique. Traz unidade à psique e integra o material consciente e o inconsciente.
A individuação poderia ser apresentada como uma espiral na qual os indivíduos permanecem se confrontando com as mesmas questões básicas, de forma cada vez mais refinada. Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da iluminação, na qual um indivíduo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura de si mesmo é vista como idêntica à finalidade.

sábado, 8 de junho de 2013

Self

Jung chamou o self de arquétipo central, arquétipo da ordem e totalidade da personalidade. Segundo Jung, consciente e inconsciente não está necessariamente em oposição um ao outro, mas complementam-se mutuamente para formar uma totalidade: self. Ele descobriu o arquétipo do self apenas depois de estarem concluídas suas investigações sobre as outras estruturas da psique. O self é com freqüência figurado em sonhos ou imagens de forma impessoal – como um círculo, mandala, cristal ou pedra – ou pessoal – como um casal real, uma criança divina, ou na forma de outro símbolo de divindade. Todos estes são símbolos da totalidade, unificação, reconciliação de polaridades, ou equilíbrio dinâmico – os objetivos do processo de individuação.
O self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao ego e à consciência. O self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente; é o centro desta totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Ele pode, de inicio, aparecer em sonhos como uma imagem significante, um ponto ou uma sujeira de mosca, pelo fato do self ser bem pouco familiar e pouco desenvolvido na maioria das pessoas. O desenvolvimento do self não significa que o ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele é vinculado ao self como conseqüência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de nossos processos inconscientes. O ego já não parece mais o centro da personalidade, mas uma das inúmeras estruturas dentro da psique.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Anima ou Animus

Jung postulou uma estrutura inconsciente que representa a parte sexual oposta de cada indivíduo; ele denominou tal estrutura de anima no homem e animus na mulher. Esta estrutura psíquica funciona como um ponto de convergência para todo material psíquico que não se adapta à auto-imagem consciente de um individuo como homem ou mulher. Portanto, na medida em que uma mulher define a si mesma em termos femininos, seu animus vai incluir aquelas tendências e experiências dissociadas que ela definiu como masculinas.
Segundo Jung, todo homem carrega dentro de si a eterna imagem da mulher, não a imagem desta ou daquela mulher em particular, mas uma imagem feminina definitiva. Esta imagem é ...uma marca ou “arquétipo” de todas as experiências ancestrais do feminino, um deposito, por assim dizer, de todas as impressões já dadas pela mulher.... Uma vez que esta imagem é inconsciente, ela é sempre inconscientemente projetada na pessoa amada e é uma das principais razões para atrações ou aversões apaixonadas.
De acordo com Jung, o pai de sexo oposto ao da criança é uma importante influência no desenvolvimento da anima ou animus, e todas as relações com o sexo oposto, incluindo os pais, são intensamente afetadas pela projeção das fantasias da anima ou animus. Este arquétipo é um dos mais influentes reguladores do comportamento. Ele aparece em sonhos e fantasias como figuras do sexo oposto, e funciona como um mediador fundamental entre processos inconscientes e conscientes. Ele é orientado basicamente para os processos internos, da mesma forma como a persona é orientada para processos externos. É a fonte de projeções, a fonte da formação de imagens e a porta da criatividade na psique.
 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Sombra

A sombra é o centro do inconsciente pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência. A sombra inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a persona e contrárias aos padrões e idéias sociais. Quanto mais forte for nossa persona, e quanto mais identificarmos com ela, mais repudiaremos outras partes de nós mesmos. A sombra representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos. Em sonhos, a sombra frequentemente aparece como um animal, um anão, um vagabundo ou qualquer outra figura de categoria mais baixa.
Em seu trabalho sobre repressão e neurose, freud concentrou-se de início, naquilo que Jung chama de sombra. Jung descobriu que o material reprimido se organiza e se estrutura ao redor da sombra, que se torna, em certo sentido, um self negativo, a sombra do ego. A sombra é via de regra vivida em sonhos como uma figura escura, primitiva, hostil ou repelente, porque seus conteúdos foram violentamente retirados da consciência e aparecem como antagônicos à perspectiva consciente. Se o material da sombra for trazido à consciência, ele perde muito de sua natureza amedrontadora e escura.
A sombra é mais perigosa quando não é reconhecida. Neste caso, o indivíduo tende a projetar suas qualidades indesejáveis nas outras pessoas ou a deixar-se dominar pela sombra sem o perceber, isto é ele é tomado por ela. Quanto mais o material da sombra tornar-se consciente, menos ele pode dominar. Entretanto, a sombra é uma parte integral de nossa natureza e nunca pode ser simplesmente eliminada. Uma pessoa sem sombra não é um indivíduo completo, mas uma caricatura bidimensional que rejeita a mescla do bom e do mal e a ambivalência presente em todos nós.
Cada porção reprimida da sombra representa uma parte de nós mesmos. Nós nos limitamos na mesma proporção que mantemos este material inconsciente.
À medida que a sombra se faz mais consciente, recuperamos partes de nós mesmos previamente reprimidos. Além disso, a sombra não é apenas uma força negativa na psique. Ela é um depósito de considerável energia instintiva, espontaneidade e vitalidade, e é a fonte principal de nossa criatividade. Assim como todos os arquétipos, a sombra origina-se no inconsciente coletivo e pode permitir acesso individual a grande parte do valioso material inconsciente que é rejeitado pelo ego e pela persona.

terça-feira, 19 de março de 2013

A Persona

Nossa persona é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. É o caráter que assumimos; através dela nós relacionamos com os outros. A persona inclui nossos papéis sociais, o tipo de roupa que escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal. O termo “persona” é derivado da palavra latina equivalente a máscara, e que se refere às máscaras usadas pelos atores no drama grego para dar significado aos papéis que estavam representando. As palavras “pessoa” e “personalidade” também estão relacionadas a este termo.
A persona tem aspectos tanto positivos quanto negativos. Uma persona dominante pode abafar o individuo e aqueles que se identificam com sua persona tendem a se ver apenas nos termos superficiais de seus papéis sociais e de sua fachada. Jung chamou também a persona de “arquétipo da conformidade”. Entretanto, a persona não é totalmente negativa. Ela serve para proteger o ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que nos invadem. A persona é também um instrumento preciso para a comunicação. Nos dramas gregos, as máscaras dos atores, audaciosamente desenhadas, informavam a toda a platéia, ainda que de forma um pouco estereotipada, sobre o caráter e as atitudes do papel que cada ator estava representando. A persona pode, com freqüência, desempenhar um papel importante em nosso desenvolvimento positivo. À medida que começamos a agir de determinada maneira, a desempenhar um papel, nosso ego se altera gradualmente nessa direção.
Entre os símbolos comumente usados para a persona, incluem-se os objetos que usamos para nos cobrir (roupas, véus), símbolos de um papel ocupacional (instrumentos, pasta de documentos) e símbolos de status (carro, casa, diploma). Esses símbolos foram todos encontrados em sonhos como representações da persona. Por exemplo, em sonhos, uma pessoa com persona forte pode aparecer vestida de forma exagerada ou constrangida por um excesso de roupas. Uma pessoa com persona fraca poderia aparecer despida e exposta. Uma expressão possível de uma persona extremamente inadequada seria o fato de não ter pele.
 

domingo, 10 de março de 2013

Sonhos

Os sonhos são pontes importantes entre processos consciente e inconsciente. Comparado à nossa vida onírica, o pensamento consciente contém menos emoções intensas e imagens simbólicas. Os símbolos oníricos frequentemente envolvem tanta energia psíquica, que somos compelidos a prestar atenção neles.
Para Jung, os sonhos desempenham, na psique, um importante papel complementar (ou compensatório). Ajudam a equilibrar as influências dispersadoras e imensamente variadas a que estamos expostos em nossa vida consciente; tais influências tendem a moldar nosso pensamento de diversas maneiras que são com freqüência inadequada à nossa personalidade e individualidade. A função geral dos sonhos é tentar estabelecer a nossa balança psicológica pela produção de um material onírico que reconstitui, de maneira útil o equilíbrio psíquico total.
Jung abordou os sonhos como realidades vivas que precisam ser experimentadas e observadas com cuidado para serem compreendidas. Ele tentou descobrir o significado dos símbolos oníricos prestando muita atenção à forma e ao conteúdo do sonho e, com relação à análise dos sonhos.
Pelo fato do sonho lidar com símbolos que têm mais de um significado, não pode haver um sistema simples ou mecânico para sua interpretação. Qualquer tentativa de análise de um sonho precisa levar em conta as atitudes, a experiência e a formação do sonhador. É uma aventura comum vivida entre o analista e o analisando. O caráter das interpretações do analista é apenas experimental, até que elas sejam aceitas e sentidas como válidas pelo analisando.
Mais importante do que a compreensão cognitiva dos sonhos é o ato de experienciar o material onírico e leva-lo a sério. Segundo um analista junguiano, a importância de tratar nossos sonhos como um amigo, e encara-lo não como eventos isolados, mas como comunicações dos contínuos processos inconscientes. É necessário que o inconsciente torne conhecida sua própria direção, e nós devemos dar-lhe direito de voto idêntico ao do ego, se é que cada deva adaptar-se ao outro. À medida que o ego ouve e o inconsciente é encorajado a participar do dialogo, a posição do inconsciente é transformada daquela de um adversário para de um amigo, com pontos de vista de algum modo diferentes mas complementares.