Jung chamou o self de arquétipo central, arquétipo da ordem e
totalidade da personalidade. Segundo Jung, consciente e inconsciente não
está necessariamente em oposição um ao outro, mas complementam-se
mutuamente para formar uma totalidade: self. Ele descobriu o arquétipo
do self apenas depois de estarem concluídas suas investigações sobre as
outras estruturas da psique. O self é com freqüência figurado em sonhos
ou imagens de forma impessoal – como um círculo, mandala, cristal ou
pedra – ou pessoal – como um casal real, uma criança divina, ou na forma
de outro símbolo de divindade. Todos estes são símbolos da totalidade,
unificação, reconciliação de polaridades, ou equilíbrio dinâmico – os
objetivos do processo de individuação.
O self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao ego e à consciência. O self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente; é o centro desta totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Ele pode, de inicio, aparecer em sonhos como uma imagem significante, um ponto ou uma sujeira de mosca, pelo fato do self ser bem pouco familiar e pouco desenvolvido na maioria das pessoas. O desenvolvimento do self não significa que o ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele é vinculado ao self como conseqüência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de nossos processos inconscientes. O ego já não parece mais o centro da personalidade, mas uma das inúmeras estruturas dentro da psique.
O self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao ego e à consciência. O self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente; é o centro desta totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Ele pode, de inicio, aparecer em sonhos como uma imagem significante, um ponto ou uma sujeira de mosca, pelo fato do self ser bem pouco familiar e pouco desenvolvido na maioria das pessoas. O desenvolvimento do self não significa que o ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele é vinculado ao self como conseqüência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de nossos processos inconscientes. O ego já não parece mais o centro da personalidade, mas uma das inúmeras estruturas dentro da psique.
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