Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação
ou autodesenvovimento. Individuação significa tornar-se um ser único,
homogêneo, na medida em que por individualidade entendemos nossa
singularidade mais intima, última e incompatível, significando também
que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir
“individuação” como tornar-se si mesmo ou realização do si mesmo.
Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto,
de movimento em direção a uma maior liberdade. Isto inclui o
desenvolvimento do eixo ego-self, além da integração de várias partes da
psique: ego, persona, sombra, anima ou animus e outros arquétipos
inconscientes. Quando tornam-se individuados, esses arquétipos
expressam-se de maneiras mais sutis e complexas.
Do ponto de vista do ego, crescimento e desenvolvimento consistem na integração de material novo na consciência, o que inclui a aquisição de conhecimento a respeito do mundo e da própria pessoa. O crescimento, para o ego, é essencialmente a expansão do conhecimento consciente. Entretanto, individuação é o desenvolvimento do self e, do seu ponto de vista, o objetivo é a união da consciência com o inconsciente. Como analista, Jung descobriu que aqueles que vinham a ele na primeira metade da vida estavam relativamente desligados do processo interior de individuação; seus interesses primários centravam-se em realizações externas, no emergir como indivíduos e na consecução dos objetivos do ego. Analisando mais velhos, que haviam alcançado tais objetivos, de forma razoável, tendiam a desenvolver propósitos diferentes; interesses pela integração mais do que pelas realizações, e busca de harmonia com a totalidade da psique.
O primeiro passo no processo de individuação é o desnudamento da persona. Embora esta tenha funções protetoras importantes, ela é também uma mascara que esconde o self e o inconsciente.
O segundo passo é o confronto com a sombra. Na medida em que nós aceitamos a realidade da sombra e dela nos distinguimos podemos ficar livres de sua influência. Além disso, nós nos tornamos capazes de assimilar o valioso material do inconsciente pessoal que é organizado ao redor da sombra.
O terceiro passo é o confronto com a anima ou animus. Este arquétipo deve ser encarado como uma pessoa real, uma entidade com quem se pode comunicar e de quem se pode aprender. Jung faria perguntas à sua anima sobre a interpretação de símbolos oníricos, tal como um analisando a consultar um analista. O indivíduo também se conscientiza de que a anima (ou animus) tem uma autonomia considerável e de que há probabilidade dela influenciar ou até dominar aqueles que a ignoram ou os que aceitam cegamente suas imagens e projeções como se fossem deles mesmos.
O estágio final do processo de individuação é o desenvolvimento do self. O si mesmo é nossa meta de vida pois é a mais completa expressão daquela combinação do destino a que nós damos o nome de indivíduo. O self torna-se o novo ponto central da psique. Traz unidade à psique e integra o material consciente e o inconsciente.
A individuação poderia ser apresentada como uma espiral na qual os indivíduos permanecem se confrontando com as mesmas questões básicas, de forma cada vez mais refinada. Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da iluminação, na qual um indivíduo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura de si mesmo é vista como idêntica à finalidade.
Do ponto de vista do ego, crescimento e desenvolvimento consistem na integração de material novo na consciência, o que inclui a aquisição de conhecimento a respeito do mundo e da própria pessoa. O crescimento, para o ego, é essencialmente a expansão do conhecimento consciente. Entretanto, individuação é o desenvolvimento do self e, do seu ponto de vista, o objetivo é a união da consciência com o inconsciente. Como analista, Jung descobriu que aqueles que vinham a ele na primeira metade da vida estavam relativamente desligados do processo interior de individuação; seus interesses primários centravam-se em realizações externas, no emergir como indivíduos e na consecução dos objetivos do ego. Analisando mais velhos, que haviam alcançado tais objetivos, de forma razoável, tendiam a desenvolver propósitos diferentes; interesses pela integração mais do que pelas realizações, e busca de harmonia com a totalidade da psique.
O primeiro passo no processo de individuação é o desnudamento da persona. Embora esta tenha funções protetoras importantes, ela é também uma mascara que esconde o self e o inconsciente.
O segundo passo é o confronto com a sombra. Na medida em que nós aceitamos a realidade da sombra e dela nos distinguimos podemos ficar livres de sua influência. Além disso, nós nos tornamos capazes de assimilar o valioso material do inconsciente pessoal que é organizado ao redor da sombra.
O terceiro passo é o confronto com a anima ou animus. Este arquétipo deve ser encarado como uma pessoa real, uma entidade com quem se pode comunicar e de quem se pode aprender. Jung faria perguntas à sua anima sobre a interpretação de símbolos oníricos, tal como um analisando a consultar um analista. O indivíduo também se conscientiza de que a anima (ou animus) tem uma autonomia considerável e de que há probabilidade dela influenciar ou até dominar aqueles que a ignoram ou os que aceitam cegamente suas imagens e projeções como se fossem deles mesmos.
O estágio final do processo de individuação é o desenvolvimento do self. O si mesmo é nossa meta de vida pois é a mais completa expressão daquela combinação do destino a que nós damos o nome de indivíduo. O self torna-se o novo ponto central da psique. Traz unidade à psique e integra o material consciente e o inconsciente.
A individuação poderia ser apresentada como uma espiral na qual os indivíduos permanecem se confrontando com as mesmas questões básicas, de forma cada vez mais refinada. Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da iluminação, na qual um indivíduo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura de si mesmo é vista como idêntica à finalidade.